quinta-feira, 30 de abril de 2009

Edição nº16



XVIº Encontros Filosóficos (até 14 de Maio)

Depois da abertura oficial dos XVIº Encontros Filosóficos e das palestras proferidas pela Professora Arminda Pedrosa, ainda poderemos desfrutar dos seguintes convidados e temas:
- Eduardo Gomes Guimarães, licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e profissionalizado em Serviço pelo C.I.F.O.P. da Universidade da Madeira. Exerceu diversas profissões, é formador do Ensino Secundário, da Escola Básica, Integrada e Secundária da Calheta. Foi responsável pela criação das disciplinas de Sociologia e Psicologia no Liceu Nacional de S. Tomé e concebeu os programas das referidas disciplinas. Exerce, desde 2003, funções de Director da Ecoteca de S. Jorge, sendo responsável pela concepção e operacionalização da instalação do Ecomuseu da Ilha de São Jorge. Tem experiência na implementação de projectos de desenvolvimento comunitário em Portugal e em São Tomé e Príncipe. Ultimamente tem proferido diversas comunicações sobre património, turismo e desenvolvimento. O Dr. Eduardo Guimarães, virá reflectir connosco sobre algumas questões éticas no âmbito do património e turismo, no dia 5 de Maio, pelas 21h, no auditório da Escola Secundária Manuel de Arriaga,

- João Joanaz de Melo é licenciado e doutorado em Engenharia do Ambiente e agregado em Sistemas Ambientais, pela Universidade Nova de Lisboa (UNL). É professor no Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL, onde desenvolve actividades de ensino, investigação e consultoria, em domínios como gestão ambiental, eco-design, avaliação de impactes ambientais, eficiência energética e instrumentos económicos no ordenamento do território. É autor do livro de divulgação científica “O que é Ecologia” e de centena e meia de artigos publicados em conferências, livros e revistas científicas. Amante da Natureza desde sempre, nas horas vagas continua a colaborar como voluntário em actividades ambientalistas (principalmente no GEOTA), e a praticar espeleologia. O Doutor João Joanaz de Melo, virá proferir uma palestra, no dia 8 de Maio, pelas 21h, no auditório da Escola Secundária Manuel de Arriaga, sobre Energia e Desenvolvimento Sustentável. A pedido da organização dos “Encontros”, este investigador, dará especial destaque às questões da energia nuclear (prós e contras e investigação versus economia e politica). A não perder!

- Filipe Duarte Santos, é professor catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, presidente do Departamento de Física e rege disciplinas nas áreas da Física, Ambiente e Alterações Globais.
Professor convidado em várias Universidades dos Estados Unidos da América e da Europa. Integra desde 1998 o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e é membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. É membro da Comissão Nacional para as Alterações Climáticas. Publicou cerca de 120 artigos científicos em revistas internacionais com sistema de arbitragem em várias áreas do Ambiente, Física e Astrofísica. Coordenou a elaboração do primeiro e único Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em Portugal, publicado em 1991. Proferiu mais de duas centenas de palestras convidadas em Portugal e no estrangeiro. Coordena e participa em vários projectos nacionais e internacionais nas áreas do ambiente e alterações globais. Presentemente é investigador coordenador do Projecto SIAM – “Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures”. O Professor Filipe Duarte Santos, vem partilhar connosco, no dia 9 de Maio, pelas 21h, no auditório da Escola Secundária Manuel de Arriaga, os seus estudos, conclusões e percepções sobre o Futuro da Humanidade no que diz respeito ao Ambiente e ao Desenvolvimento Sustentável da(s) nossa(s) sociedade(s). A não perder!

Estes convidados, não vêm falar de coisas filosoficamente distantes, mas de temas prementes e urgentes no nosso quotidiano, nomeadamente, em Responsabilidade Social, em Educação, em Ambiente e em Sustentabilidade e Desenvolvimento. Os Encontros Filosóficos são para todos! A não perder!

Cristina Carvalhinho



Colaboradores:

Ilustração: Leonor Rodrigues Pó
Crónica: Cristina Carvalhino
Chegadas: Aurora Ribeiro
Gatafunhos: Tomás Silva
Cinema e Teatro: Miguel Machete
Música: Luís Bettencourt
Arquitectura e Artes Plásticas: Ana Correia e Pedro Monteiro
Ambiente: Dina Dowling, Márcia Dutra Pinto e Raul Bettencourt


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FazendoBarulho I



No próximo dia 2 de Maio vai-se dar início a uma nova rubrica do Fazendo: FAZENDObarulho. O conceito deste evento prende-se com a realização de actividades de animação nocturna com uma oferta diferente e dedicados sobretudo ao som e à música.
Na sua primeira edição esta rúbrica contará com uma performance de música/vídeo/palavra intitulada Psicho Chicken’s. Esta performance, que tem como tema central a Galinha e a sua influência na cultura pop, é baseada num texto do livro “Sífilis versus Bilitis” de Rui Reininho e será interpretada por João Patrício (textos/performance) e João Morais (sonoplastia, efeitos e guitarras). Com uma abordagem diferente dessa mesma cultura pop seguir-se-à um set de DJ por Single Again onde o único suporte autorizado para a reprodução de som são os antigos vinis de 45 rpm. Nesta segunda parte John Morales será responsável pelo VJing.
O FAZENDObarulho I terá lugar no Centro Botânico do Faial, junto à variante da Feteira, e começará pelas 24h00. As entradas terão um custo simbólico de 1,5€.

2 deMaio, Sábado
Parque Botânico
24h00. Performance Psico Chicken’s
01h00. DJ Single Again / VJ John Morales

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Edição nº15



XVIº Encontros Filosóficos (23 de Abril a 14 de Maio)

Desenvolvimento Sustentável

Pelo décimo sexto ano consecutivo, a Escola Secundária Manuel de Arriaga levará a cabo um projecto que, ao longo destes anos, tem trazido à cidade da Horta, intelectuais, artistas, escritores, cientistas, promovendo debates de inegável interesse e actualidade.

Sendo os Encontros Filosóficos, um projecto que visa promover a reflexão pedagógica, a intervenção social e cultural e melhorar os níveis literacia, poderão constituir um veículo propulsor de novas práticas educativas. Assim, para este ano, consideramos pertinente e adequado às mudanças sócio-culturais, à escala global, a que temos vindo a assistir, debater questões ligadas à definição de estratégias para a promoção de um Desenvolvimento Sustentável.
Historicamente, podemos considerar a Conferência de Estocolmo em 1972 como um dos primeiros marcos do debate internacional em matéria de desenvolvimento sustentável. No entanto, é a partir de 1992, data de realização da Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento, que ficou conhecida como ECO92 ou Rio92, que o conceito de desenvolvimento sustentável passou a ser amplamente difundido.

Na Conferência do Rio, nasce também a Agenda 21 que propõe os conceitos operacionais para a aplicação de uma política de desenvolvimento sustentável, referenciando a construção de Planos de Acção a serem implementados a nível global, nacional e local, pelas organizações do Sistema das Nações Unidas, Governos e Autoridades Locais, bem como pelos cidadãos, em todas as áreas onde a actividade humana provoca impactes ambientais. A Agenda 21, emanada desta conferência, destaca a importância de cada país se comprometer a reflectir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os sectores da sociedade poderem cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais estabelecendo metas locais, regionais e internacionais para que se implementem políticas, resoluções e mudanças de atitude na protecção e manutenção do Planeta e da Humanidade.
A implementação do desenvolvimento sustentável assentava inicialmente em duas dimensões fundamentais: o desenvolvimento económico e a protecção do ambiente.

Após a Cimeira Social de Copenhaga, realizada em 1995, foi integrada a vertente social como terceiro pilar do conceito de desenvolvimento sustentável. Assim, embora actualmente o desenvolvimento sustentável mantenha o mesmo desígnio global, a sua implementação é realizada com base em três dimensões essenciais: o desenvolvimento económico, a coesão social e a protecção do ambiente.

Às três dimensões do desenvolvimento sustentável deve acrescentar-se, ainda, a vertente institucional, que chama a atenção para as questões relativas às formas de governação, das instituições e dos sistemas legislativos (flexibilidade, transparência, democracia) - nos seus diversos níveis -, e para o quadro da participação dos grupos de interesse (sindicatos e associações empresariais) e da sociedade civil (Organizações Não Governamentais), considerados como parceiros essenciais na promoção dos objectivos do desenvolvimento sustentável.

Dois anos após a Cimeira de Joanesburgo, doze anos decorridos sobre a Conferência do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento, trinta e dois anos depois da Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano e o despertar da comunidade internacional para os riscos de um desenvolvimento não sustentável, pode referir-se que os problemas actuais do desenvolvimento, e necessariamente do ambiente, são, muitos deles, também globais: os de um mundo em que um acelerado processo de urbanização, se realiza em paralelo à crescente ameaça das alterações climáticas, escassez de água doce e inerentes consequências na saúde e segurança alimentar; perda de biodiversidade generalizada, desflorestação acentuada, intensificação dos processos de desertificação e erosão dos solos aráveis; crescente poluição e degradação dos mares e oceanos, e destruição dos seus recursos; aumento das situações de risco e acidentes, presença crescente de substâncias perigosas no ambiente e dificuldade em controlar as fontes de poluição e a ausência de padrões de produção e consumo sustentáveis.

Apresentam-se, pois, como desafios à sustentabilidade pretendida para o desenvolvimento, temas globais como a erradicação da pobreza, como a promoção do desenvolvimento social, da saúde e de uma utilização e gestão racional dos recursos naturais; a promoção de padrões de produção e consumo sustentáveis, onde se faça uma dissociação entre o crescimento económico e as pressões sobre os ecossistemas, no sentido de uma maior eco-eficiência da economia; a conservação e gestão sustentável dos recursos; o reforço da boa governação a todos os níveis, incluindo a participação pública; os meios de implementação, incluindo a capacitação, a inovação e a cooperação tecnológica.

Neste enquadramento, a Declaração do Milénio, emanada pelas Nações Unidas em Setembro de 2000, voltou a afirmar “a responsabilidade colectiva de apoiar os princípios da dignidade humana, igualdade e equidade a nível global, estabelecendo, para isso, metas concretas ("millenium development goals") que pretendem contribuir para inverter a tendência para a degradação do ambiente e para a insustentabilidade das condições de vida em grande parte do planeta.” (http://www.desenvolvimentosustentavel.pt/)

Em Setembro de 2002, em Joanesburgo, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável reafirmou, claramente, a necessidade da plena implementação da Agenda 21, do Programa para Implementações Futuras e do Compromisso com os Princípios do Rio. Decidiu-se então que, em consonância com os Objectivos do Milénio, seria declarada a década 2005-2014 como “A Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”.
A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável tem como objectivo global integrar os valores inerentes ao Desenvolvimento Sustentável nas diferentes formas de aprendizagem, com vista a fomentar as transformações necessárias para atingir uma sociedade mais sustentável e justa para todos. Baseia-se na visão de um mundo no qual todos tenham a oportunidade de aceder a uma educação e adquirir valores que fomentem práticas sociais, económicas e políticas que contribuam para uma transformação positiva da sociedade. Este quadro orientador de valores só faz sentido se se conseguir concretizar num conjunto de acções, que visem redireccionar o actual caminho de insustentabilidade em que se conduz o desenvolvimento na maior parte das sociedades.

Neste contexto, torna-se fundamental a elaboração de estratégias, a todos os níveis, que contribuam para reforçar as capacidades em matéria de Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Assim, a Escola Secundária Manuel de Arriaga, atenta aos sinais dos tempos, proporcionará à comunidade faialense em geral e à comunidade escolar em particular, a partir de 23 de Abril, um conjunto de palestras proferidas por convidados com competências reconhecidas a nível nacional e internacional, sobre aspectos deste desafio global que todos temos que enfrentar.
Quando optámos por esta temática, considerámos que a discussão e debate resultantes desta opção nos poderia trazer pistas para responder a uma questão-problema, para nós, fundamental: Como promover uma educação para o desenvolvimento sustentável, isto é, como promover uma educação para o desenvolvimento das sociedades actuais satisfazendo as suas necessidades sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades?

Nota final: na próxima edição deste jornal cultural será apresentado o programa dos Encontros Filosóficos deste ano com referência aos nomes e descrição resumida dos currículos dos nossos convidados, para já, alerto para a “Abertura Oficial, no dia 23 de Abril, com o lançamento do primeiro livro de actas e com a avaliação do impacto desta iniciativa na comunidade local, bem como a intervenção da Professora Doutora Arminda Pedrosa, no dia 24 de Abril, que nos trará uma perspectiva fresca, comunicativa e conhecedora das questões que implicam uma educação para o desenvolvimento sustentável.


Cristina Carvalhinho



Colaboradores:

Fotografia: Aurora Ribeiro
Crónica: Cristina Carvalhino
Gatafunhos: Tomás Silva
Cinema e Teatro: Aurora Ribeiro e Teatro de Giz
Música: Daniel e Pedro Nuvem
Arquitectura e Artes Plásticas: Ana Correia, Margarida Bem Madruga e Rita Cruz Dourado
Ambiente: Dina Dowling e Cristina Carvalhinho


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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Edição nº14



Crónicazinha...

Sociedade Amor da Pátria

Fundada a 28 de Novembro de 1859 por cidadãos faialenses que praticavam o rito Maçónico, a Sociedade Amor da Pátria está intimamente ligada à história recente da ilha do Faial e da Autonomia Regional. Isto porque foi neste local que funcionou durante alguns anos a Assembleia Regional dos Açores, tendo tido lugar no seu salão principal o acto inaugural da I Legislatura, a 4 de Setembro de 1976, na presença do Presidente da República General Ramalho Eanes e do Primeiro Ministro Mário Soares.

Para além da vertente recreativa, desde cedo a Sociedade alargou os seus fins a outras actividades de carácter cultural, económico e de beneficência.
Como iniciativas destacam-se, entre outras, a inauguração de escolas primárias nocturnas, o estabelecimento da Caixa Económica Faialense, não só com o intuito comercial, mas também para subsidiar obras de beneficência e instrução e a promoção de serões artísticos e literários onde eram recolhidos donativos para instituições de caridade da ilha.
O actual edifício foi inaugurado a 30 de Junho de 1934, sendo que as anteriores instalações arderam num enorme incêndio ocorrido em 1930. Edifício de elevada qualidade, projectado pelo famoso Arquitecto Norte Júnior, destaca-se no tecido urbano da cidade da Horta, pelo que pela sua qualidade arquitectónica com características “art deco”, em 1984 mereceu a classificação de Imóvel de Interesse Público.
No ano de 2001, a Sociedade foi agraciada pelo Presidente da República com a Ordem do Mérito – Membro Honorário e pelo Governo Regional dos Açores declarada Instituição de Utilidade Pública.

Tendo em conta o seu prestigioso passado, é para nós, membros da actual Direcção, motivo de orgulho conduzir os destinos da Sociedade Amor da Pátria, fazendo parte activa do presente e futuro da Instituição, honrando o seu notável passado.
Com esta vontade de dignificar o seu nome, estão em curso importantes iniciativas com vista a adaptar a Sociedade aos novos tempos e atrair novos sócios (desde Maio de 2008 até ao presente, inscreveram-se cerca de 50 novos sócios). Só assim, poderemos ter a garantia de um futuro promissor onde os sócios e a sociedade faialense sintam orgulho neste Clube.

Destacamos algumas mudanças implementadas por esta Direcção, nomeadamente nos espaços interiores, na tentativa de melhoria do bem-estar dos que frequentam a Sociedade.
Estão em curso obras para reabilitação do rés-do-chão do edifício, adaptando um espaço para multi-usos, nomeadamente para utilização pelos mais novos.
Teremos, muito em breve, uma sala com computadores para que os sócios possam aceder à Internet, bem como, em fase final de criação, está a página da Internet da Sociedade. No âmbito das novas tecnologias, adoptámos o e-mail como veículo para informar os sócios das várias iniciativas agendadas, bem como de outros assuntos de interesse geral e implementámos um novo método para cobrança das quotas, incentivando a transferência bancária.
Tem sido nossa vontade, igualmente, voltar a trazer o requinte e a alegria aos tradicionais bailes. Para além destes, surgiu um novo baile com a designação de “Baile de Primavera”, com a próxima data já agendada para o dia 09 de Maio.
Para além dos Bailes, na vertente recreativa e cultural, temos realizado vários eventos desde exposições a serões de música ao vivo no bar da Sociedade, a colóquios e outras iniciativas que várias entidades nos têm proposto para realizar nestas instalações.
No próximo mês de Maio iniciar-se-ão as pinturas dos espaços exteriores do edifício, melhorando a imagem da Sociedade, ainda por cima num ano tão importante como este, em que o Amor da Pátria comemora o seu 150º Aniversário. Neste âmbito foi criada uma Comissão Organizadora que está responsável por preparar um programa de actividades que proporcionem uma efeméride memorável.

São estas as iniciativas realizadas e programadas para os próximos tempos, sempre com a motivação e responsabilidade de dinamizar esta importante Instituição, adaptando-a aos novos tempos e, sempre, dignificando o seu importante legado.



João Bettencourt



Colaboradores:

Fotografia: Mark Faria
Crónica: João Bettencourt
Gatafunhos: Tomás Silva
Chegadas: Aurora Ribeiro
Música: Pedro Nuvem
Arquitectura e Artes Plásticas: Ana Correia e Pedro Porteiro
Literatura: Ilídia Quadrado
Ciência: Maria C. Magalhães
Ambiente: Dina Dowling e Cristina Carvalhinho



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